Compartilho aqui uma das ferramentas que Flávio Reyes utilizou para ter êxito na objetiva. A estratégia, bem indutiva, é interessante não só...

A adaptação da ferramenta Kumon à fase objetiva - Por Flavio Almeida Reyes

By | novembro 15, 2021 Leave a Comment






Compartilho aqui uma das ferramentas que Flávio Reyes utilizou para ter êxito na objetiva. A estratégia, bem indutiva, é interessante não só pela adaptação da ideia de “repetição c/c progressividade” do Kumon ao estudo da 1ª fase, mas também para ilustrar como métodos diversos PODEM funcionar. O próprio Flávio me cita como paradigma oposto: não fazia questões. E, de fato, em um post, mencionei aqui a diferença entre perfis mais DEDUTIVOS e mais INDUTIVOS: 

Por um lado, o estudo DEDUTIVO é aquele que parte da ideia geral para especificar, prezando por maior encadeamento de premissas. Em geral, quem preza por esse método não gosta de estudar um tema solto, ler uma lei penal específica sem dominar antes a teoria geral do crime.

Por outro lado, o estudo INDUTIVO é mais casuístico, vai do menor para o maior, sem grande preocupação com um grande encadeamento de premissas. Por ex., ao analisar a Lei de Licitações por meio de site de questões, percebe-se que apenas alguns dispositivos são cobrados, de modo que, com essa constatação, passa a dispensar a leitura tanto da lei integral quanto do aspecto doutrinário/jurisprudencial dela. É mais "bombeiro": ataca as vulnerabilidades constantemente.

Nesse panorama, o DEDUTIVO tem maior domínio/contextualização, mas precisa saber filtrar em certa medida, do contrário o infinito/perfeccionismo pode sobrecarregar demais a memória; e o INDUTIVO tem maior fôlego para provas objetivas, mas tem maior número de vulnerabilidades temáticas e de contextualização comparativamente falando.

E ambos os métodos e suas combinações, sem dúvida, são capazes de produzir esses resultados, mas isso funcionará melhor se respeitarmos nosso ponto de partida e perfil de aprendizado!  Por essas e outras é um mantra dos aprovados: "faça aquilo que funciona para você"! No final das contas, como já disse, ninguém quer saber se o Messi treina de manha ou à noite, se intercala ou não, se grifa ou resume, se vê vídeos ou não: o que interessa é o resultado!


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