É com grande alegria que compartilho o depoimento da Isabela Oliva Cassará, que, após uma reprovação na fase oral do MPSP (Concurso 93), não...

Preparação para a prova oral do MPSP - Por Isabela Cassará

By | julho 03, 2025 Leave a Comment


É com grande alegria que compartilho o depoimento da Isabela Oliva Cassará, que, após uma reprovação na fase oral do MPSP (Concurso 93), não desistiu e alcançou o 1º lugar no MPSP 95. Sua jornada é um testemunho inspirador de superação e resiliência. A Isabela, que inicialmente acreditava que precisava apenas aprofundar seus estudos jurídicos, descobriu também a importância de neutralizar, na medida do possível, o "azar no ponto" (tanto no estudo quanto no momento da prova). Ao final, não só obteve êxito na carreira que almejava, como também fez o discurso de posse! Parabéns, Isabela! Tenho certeza que o seu relato inspirará muitas pessoas! Agradeço a confiança de sempre, Isabela!


Prezado Professor, primeiramente agradeço pela oportunidade de poder repassar aos colegas que iniciam a preparação para fase oral do MPSP, a minha experiência pessoal na tentativa de auxiliá-los.

Vamos lá, não é nada fácil reprovar na fase oral e conseguir voltar aos estudos sem que a ansiedade e a tristeza pela reprovação anterior nos domine, mas precisamos reagir e fazer tudo aquilo que for preciso para a aprovação ser conquistada.

Quando eu reprovei, no concurso 93, o resultado saiu quando a Pandemia do COVID-19 tinha acabado de ser anunciada. A reprovação na fase oral veio junto com todas as incertezas e inseguranças sofridas naturalmente por todos.

Aos poucos, eu fui organizando o meu raciocínio. Primeiro, eu tinha certo para mim que desistir não era uma opção e que o meu objetivo era a aprovação como Promotora de Justiça.

Em seguida, passei a analisar no que consistiu a minha reprovação, já que eu queria continuar a seguir o meu sonho profissional.

Analisei a minha nota dentre os reprovados, que era uma boa nota, muito próxima da aprovação (3,97 quando era necessário ter alcançado 4,00). Com isso, eu não sabia quais perguntas ou matérias que tinham me reprovado, mas tinha certeza que a questão não tinha sido de ter causado uma má impressão à Banca Examinadora.

Neste ponto, eu me lembrava muito de ter tido a sensação de, diante de uma pergunta difícil, não conseguir desenvolver o assunto solicitado nem um assunto do mesmo gênero, tendo, com isso, prejudicado o meu desempenho. No entanto, naquele momento de início de estudos após a reprovação, eu não sabia como corrigir isso.

Assim, cheguei a conclusão de que o que eu precisava era aprimorar meu aprendizado jurídico.

Estudei todas as questões que foram cobradas na fase oral daquele concurso, reconheci que muitas delas eu não tinha um bom conhecimento ou mesmo lembrança dos principais pontos.

Após, como era pandemia, passei a estudar o edital de forma mais analítica, reconhecendo a possibilidade de, lá na frente, em uma eventual fase oral, eu poder sortear um ponto ruim novamente.

Obs: Como vocês têm pouco tempo, eu sugiro uma outra forma de estudo: estudar toda a matéria de uma forma mais genérica, focando em letra de lei e jurisprudência consolidada (repercussão geral, recurso repetitivo e súmulas), visto que todos os pontos do edital podem ser cobrados. Sugestão minha: neste momento de reta final, não vale a pena se aprofundar em nenhum assunto que não seja os assuntos de predileção dos examinadores.

O tempo foi passando e os editais foram abrindo e, mesmo trabalhando como Analista Jurídico, eu passei a me tornar oficialmente concurseira, o que eu não era antes, visto que só prestava MPSP. Eu avancei para diversas segundas fases e algumas fases oral.

Na época da reprovação, eu decidi que prestaria outras provas para Promotor de Justiça, além do Estado de São Paulo, visto que assim eu poderia aumentar as chances de aprovação, além de me manter focada por todo tempo, com diversas provas e revisões, até que tivesse um novo concurso do MPSP.

Logo que me deparei com a fase oral novamente, na época para o MPTO, ouvi falar muito bem do curso de retórica do Professor Júlio César, fiz o curso e, após fui aprovada.

Quando eu estava novamente na fase oral, agora do MPGO, eu optei por fazer o curso com o Professor de novo e, após ter rememorada as técnicas e treinar com o professor e com os colegas, eu fui aprovada no MPGO.

Assim, segui como Promotora de Justiça no MPGO por aproximadamente dois anos, até que a aprovação para a fase oral do MPSP chegou novamente e, com isso, eu tinha esse “fantasma” da reprovação do oral do MPSP a enfrentar.

Como dito anteriormente, confesso que eu tinha a impressão (já adianto, errada), de que a minha maior necessidade era aprofundar o estudo jurídico, ocorre que, diante dos cursos do Professor Júlio, que eu fiz questão de fazer por três vezes, descobri que, ainda que eu estudasse tudo, eu tinha que aprender técnicas de retórica.

Isso porque, para eu não vivenciar aquela angústia e insegurança por mim vivenciada na reprovação em 2020 de não conseguir desenvolver um bom raciocínio em temas difíceis, era necessário conseguir
“sair do canto do ringue” – como diz o Professor Júlio César -, e conseguir desenvolver um bom raciocínio jurídico em temas difíceis.

Ocorre que eu entendi que conseguir fazer isso é apenas com a prática da técnica de retórica aliada ao estudo jurídico, isto é, só a imersão no estudo não seria suficiente para eu reduzir as possibilidades de cair no mesmo erro: ficar a mercê da sorte ou do azar diante do sorteio de um ponto difícil.

Portanto, eu aconselho e indico o curso do Professor Júlio César para que, dentre todas as técnicas de retórica ensinadas, vocês possam também conhecer aquelas essenciais para auxiliá-los no desenvolvimento de respostas de temas difíceis e, com isso conseguirem demonstrar o excelente raciocínio jurídico que, com certeza, por terem chegado até essa fase, todos vocês detêm.

Ótimos estudos e boa sorte a todos!

Isabela Oliva Cassará, aprovada em 1º lugar no MPSP 95.
 

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