Últimas Postagens

 


 

 


 

Quem está no mundo dos concursos sabe que existem chances reais de reprovação e de frustração. Em alguns momentos a pessoa que estuda fica d...


Quem está no mundo dos concursos sabe que existem chances reais de reprovação e de frustração. Em alguns momentos a pessoa que estuda fica desanimada, triste  e desmotivada. E isso é normal. O problema ocorre quando a desesperança toma conta de você, abrindo espaço para ansiedade e depressão. 


A falta de esperança é frequentemente acompanhada por uma “estratégia” oculta para evitar a decepção. Eu posso citar uma lista de frases de desesperança que já ouvi: “nunca vai dar certo”, “estou perdendo tempo”, “era melhor já ter desistido de estudar”, “estou muito velho”, “ fui tolo em acreditar que isso daria certo” e “ sou incapaz”. 


Esses pensamentos podem realmente fazer a pessoa acreditar que não existe esperança, ou seja, fica convicta de que nada vai dar certo. Qual é a consequência dessa crença? 


A falta de esperança é uma profecia autorrealizada porque você não experimenta coisas que poderiam fazê-lo sentir-se melhor e avançar, desiste se algo é frustrante e não se mantém disciplinado e constante. Além disso, aumenta a procrastinação, a evitação, a distração e outros comportamentos desfavoráveis a aprovação. E, então, a profecia pode se tornar verdadeira. 


Então se pergunte: O que eu faria diferente agora se me sentisse mais esperançoso? 


Comece já a agir contra a sua desesperança, tenha objetivos claros, metas realistas e exequíveis, valorize os seus avanços, valorize a si mesmo, questione seus pensamentos negativos e autocríticos, seja mais ativo, não espere a motivação ou o cenário perfeito chegar. Lembre que  a caminhada de estudo exige disciplina, paciência e resiliência. Se  não conseguir sozinho sair da desesperança, a terapia pode te ajudar. 


Juliana Amaral Psicóloga 

@julianaamaralpsi

 


 

Fora a velocidade de raciocínio do menino (!!), fica a lição: a comparação rigorosa sempre nos frustrará!  "Você passou? Mas não passou...


Fora a velocidade de raciocínio do menino (!!), fica a lição: a comparação rigorosa sempre nos frustrará! 


"Você passou? Mas não passou antes dos X anos. Outros passaram. Mas... esse jovem aprovado com vinte e poucos anos não foi aprovado em 1º lugar. Se foi, o concurso era de ensino médio. Se foi de ensino superior, não era para carreira de membro. Se foi para carreira de membro, é em Estado menos competitivo. Se foi em Estado competitivo, não foi para a área federal. Você não poderá mudar de Estado. Se foi para a área federal, tinha muita vaga. 'Queria ver na diplomacia...'. 

Passou em 1° de tudo e com 25 anos? 'Ah, com 22, Alexandre já tinha iniciado a conquista da Pérsia e teve Aristóteles como mentor intelectual, ao invés de ficar só decorando lei, doutrina e jurisprudência'".


Enfim, ninguém, no final das contas, fica imune a ataques comparativos. 


Saber blindar-se disso é uma virtude exortada pelos estoicos: preocupemo-nos apenas com aquilo que controlamos. 😉