A investigação constante dos pontos fracos - Por Pedro Monnerat

By | junho 03, 2020 Leave a Comment


Fui fazer a prova de Procurador da ALERJ (que eu considerava absolutamente impossível de passar e fui fazer totalmente sem acreditar). Então veio uma surpresa: passei para a segunda fase! Acho que se não fosse uma amiga da residência, a Bia, eu talvez nem tivesse visto que tinha passado, pois achava que mesmo tendo tirado uma boa nota, ainda era muito pouco para um concurso impossível como aquele. A segunda fase era divida em três provas, num período de quase 6 meses. Ainda sem rotina de estudo profissional e sem valorizar a lei seca, fui passando em todas, mas sempre abaixo dos melhores. Eu ainda não queria acreditar que era só ter citado o artigo de lei ou a jurisprudência do espelho para ganhar todos os pontos. Seguia achando que tinha que ter algum mistério por trás da nota.

Não tirei o suficiente para chegar na prova oral, mas decidi que, a partir dali, acontecesse o que acontecesse eu ia ser o primeiro a chegar na biblioteca e ia descobrir tudo que fosse necessário para alcançar o resultado. E ia estudar para onde tivesse mais vagas. Passei a mudar tudo que não me fizesse ir para a frente. Se não gostava de um professor, buscava outro para substituir. Se o curso reservava apenas uma carga horária ínfima para uma matéria que estava caindo com profundidade, eu procurava aulas de outras carreiras. Se era para saber todas as Súmulas e OJs do TST eu lia quantas vezes fossem necessárias. Comecei a levar a sério a aceleração das aulas. Comecei a ler as leis do início ao fim e a confirmar a qualidade da leitura com questões específicas de cada tópico do edital. Passei a revisar os informativos em áudio diversas vezes. Virei um constante investigador dos meus próprios pontos fracos e, logo que identificava um, colocava-o como prioridade do dia seguinte.

Foram cerca de 1 ano e meio de estudos nesse ritmo, todos, mas todos os dias até a aprovação na prova oral. 
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