No post anterior, comentei que o desempenho profundamente insatisfatório pode ter por causa a falta de disciplina ou persistência. Não sendo esse o caso, o problema pode estar na (in)adequação do método ao próprio perfil. Para essa constatação, porém, é indispensável PACIÊNCIA, da mesma forma que o remédio, na medicina, só é substituído após não surtir efeitos durante certo tempo em determinado organismo. Antes disso, mudar a rota é arriscado, pois o caminho trilhado poderia estar prestes a dar resultados.
Embora estatisticamente determinados métodos possam ser mais exitosos, isso não significa que, necessariamente, alcançarão os mesmos resultados para todos, ainda que executados à risca. O primeiro post desta série de DIAGNÓSTICO foi exatamente sobre os pontos cegos (as habilidades, inabilidades e preferências pessoais, por ex.), os quais explicam, em grande parte, o GRAU DE INCERTEZA quanto à eficiência INDIVIDUAL de cada método.
No meu caso, imaginava que, após a terceira revisão, teria algum resultado em provas com o método que executava, o que acabou acontecendo. Não tive que fazer a árdua escolha de abandonar o método. Se, porém, eu fosse analisar os resultados a partir do momento em que tinha acabado de ler o edital ou após a primeira revisão, poderia me frustrar e, com isso, redesenhar a rota desnecessariamente antes do "tempo de maturação".
Portanto, diante de (i) resultados bem INsatisfatórios, mesmo havendo (ii) disciplina, (iii) persistência e (iv) tempo de maturação do método, uma reação é mudar a forma de estudo, com a execução de novo método. O cardápio de métodos pode ser confeccionado pela leitura de relatos de aprovados e por criatividade própria. Os dilemas são: como dominar a lei (por questões, leitura direta, leitura pelas paráfrases de livros e aulas, etc.), a doutrina (sinopses, vídeos ou livros) e jurisprudência. Isso envolve também a escolha do modo de execução: se vai fazer resumo (manual/digitado/sublinhado) ou não; tamanho de eventual resumo; intercalação de matérias ou não; contratar coach ou não; etc.
No próximo post, falo da mudança PONTUAL do método, que é adequada para sanar deficiência pontual nos resultados.
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