Diagnóstico - parte 3 - a realização de provas como forma de aferir desempenho

By | março 26, 2019 Leave a Comment



No post anterior, comentei da necessidade de obtenção de DADOS para a realização de valoração a partir de PARÂMETROS. Com isso, é possível (re)adaptar os pontos fracos e, como medida mais drástica, o próprio método. Partindo da premissa de que o concurso é uma competição – envolve um número finito de pessoas disputando vagas, na maioria, escassas –, a realização de QUESTÕES e de PROVAS são as duas principais formas de aferição do desempenho, porque envolvem a participação de outros estudantes.


Em comparação com a realização de QUESTÃO, a PROVA é instrumento mais fiel de aferição de desempenho, tendo em conta que: (i) candidatos REAIS, em busca daquele cargo, naquele estado e naquele dia, estão em disputa; (ii) o percentual de acerto e ponto de corte NÃO são afetados por pessoas que não têm interesse naquele concurso; (iii) cada candidato tem que lidar com a curva de esquecimento, chutes, cansaço, medo etc; (iv) a forma de realização da prova é semelhante para todos (tempo para realizar e impossibilidade de consultar, por ex.).


Apesar dessas vantagens, a realização de PROVAS envolve custos (inscrição, viagem e hotel, por ex.). Assim, uma boa maneira de se utilizar dessa forma de aferição de desempenho é baixando a prova e executando em casa nos mesmos moldes do edital do concurso. Eu fiz provas mesmo quando não tinha “nível de competitividade”, mas optei por realizar as provas aplicadas na cidade em que morava, por serem menores os custos. E cada prova me dava boas lições.


Com a realização de PROVAS, é possível fazer diferentes diagnósticos, tais como: o nível de constitucional pode estar BOM para provas de analista, MÉDIO para provas de juiz e BAIXO para a prova do MPF. Por outro lado, o nível de direito civil pode estar BOM para o MPF, mas MÉDIO para a magistratura estadual. O objetivo do estudante, nesse sentido, tem papel decisivo para dizer se é necessário ou não melhorar.


Nesse panorama, cada prova é uma oportunidade única para aferir o grau de eficiência e tendo em conta aquele cargo pontual e naquele estado. No próximo post, falarei de como analisava o desempenho nas provas PARA ALÉM da mera análise da distância do ponto de corte.

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