Na prova oral, falar muito não necessariamente é uma virtude, pois falar sem conteúdo é sinônimo de prolixidade. Havendo conteúdo (e espaço, evidentemente, já que a prova não é um monólogo), o desafio, para além da quantidade das informações, é a sua qualidade: é melhor apresentar aspectos principais do que acessórios; é melhor enunciar informações diversificadas do que semelhantes (a soar circunlóquio); e é melhor que haja disposição no que é dito, como um "índice de livro", ao invés de um grande quebra-cabeça de informações desordenadas.
Um bom exemplo hipotético é a diferença entre dois candidatos na prova oral, sendo que ambos falam o tempo todo sobre responsabilidade civil do Estado (tema sobre o qual pediu para discorrer a banca), mas um deles apenas fala da dupla garantia e respectivos detalhes, ao passo que o outro, além de abordar a história e natureza, trata de julgados relevantes (inclusive sobre a dupla garantia), a diferença entre omissão específica e genérica, etc.
No excerto, Cícero, considerado por muitos o maior orador da história, sobretudo por dominar tanto aspectos teóricos quanto práticos, assevera: não costumava apenas contar argumentos, mas também pesá-los. É uma virtude que devemos buscar, seja na linguagem escrita, seja na linguagem oral.
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