TEMAS ALEATÓRIOS - Experiência na prova do MPF: a fase subjetiva

By | julho 04, 2020 Leave a Comment


A prova subjetiva do MPF dura 4 dias e é por grupo, com peça/dissertação e 6 questões escritas. Não necessariamente a questão que tem maior valor é uma peça/parecer: pode ser uma dissertação. As seis demais questões têm mesmo valor. No 29 CPR houve limite de espaços: de 80 e 20 linhas, respectivamente. Quem está acostumado a fazer a maratona que é uma prova de sentença na magistratura consegue fazer com maior controle de tempo. Eu, por ex, consegui escrever todas as linhas possíveis e sobrou algum tempo, o que não ocorria em outras provas que fiz.

O espelho, quando divulgado, tende a ser flexível. Vale a pena trazer o que sabe e/ou leitura crítica. Algumas questões parecem ser bem fora da curva, mas, localizando tema na lei/tratado e contextualizando, dá para obter boa pontuação. Na prova do 29 CPR, não consegui ler os posicionamentos da examinadora de Constitucional, que usou duas de suas manifestações como PFDC para embasar as duas questões escritas de constitucional (de modo que não obtive boa pontuação nelas). Por isso, ter atenção nos examinadores e inclinações pode ajudar muito a obter melhor desempenho.

A reprovação ocorre ao não obter 50% em qualquer um dos grupos. Diferentemente de outros concursos - nos quais o gargalo está na 2 fase -, o MPF reprova pouco: dos cerca de 90 que fizeram mais de 50 passaram. Isso só reforça o que falei no post anterior: o maior desafio no MPF é, sem dúvida, a prova objetiva.
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