A prova do MPF é, como se sabe, bem específica. No blog coloquei a minha trajetória de forma detalhada, narrando o contexto (longe de ser o ideal) em que fiz cada uma das fases. Apesar das peculiaridades de cada caso, penso que algumas notas gerais são possíveis sobre a prova.
A prova objetiva é a mais difícil. O desafio é o controle do tempo. Há enunciados longos e são cobradas 120 questões em 5 horas. A habilidade de pensar rapidamente ajuda muito. Outro ponto é garantir os "mínimos" (50% em cada um dos 4 grupos de 30 questões, sendo que 4 erros DENTRO do grupo anulam uma certa). Eu optei por marcar tudo, de modo que, com a regra de anulação, precisava alcançar 18 de 30 (60%).
O desafio não é o corte, e sim fazer os mínimos. No 29 CPR nem 100 pessoas foram para a 2 fase, mesmo após as anulações. Assim, é fundamental cautela nos grupos que costumeiramente mais reprovam (I - constitucional, direitos humanos e eleitoral; e IV - penal e processo penal), evitando desperdiçar questões. A prova tende a se diferenciar muito das demais provas em Constitucional (na prática é teoria da constituição), DH e internacional (nível alto, com nomes de casos) e penal/processo penal (muitas especificidades, inclusive com cobrança de enunciados da própria instituição).
No resto, é possível generalizar, com o perdão das exceções mais pontuais, e dizer que o nível é semelhante aos demais concursos de grande porte.
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