Fases do concurso - Prova subjetiva - Parte 23 - A conciliação com outros concursos

By | novembro 05, 2019 1 comment



A conciliação de concursos diversos, alguns dos quais em fase subjetiva, é facilitada se há habilidade de transitar rapidamente para os pontos fracos, colmatando as “curvas de esquecimentos”. Por ex., a criminologia é muito cobrada em segunda fase de concursos de defensoria, ao passo que dificilmente é cobrada na magistratura, a qual, por seu turno, cobra bastante direito empresarial.

Felizmente, se as provas não colidirem, provavelmente haverá um tempo hábil para transição de dias ou de semanas. Se o espaçamento é maior, a adaptação fica mais fácil. Se menor (as provas se sucedem em 7 dias, por ex.), eu usava da semana para revisar o aspecto doutrinário-jurisprudencial das matérias cobradas na prova vindoura, abandonando a leitura da lei (o que pressupõe a capacidade de encontrá-la).

No meu caso, tive a oportunidade de fazer a prova subjetiva do MPF algumas semanas após a prova oral do TJSP, de modo que optei por revisar o aspecto doutrinário e jurisprudencial (incluindo enunciados e orientações das CCRs) de proteção internacional de direitos humanos, direito internacional, direito econômico e direito eleitoral. As demais matérias, de certo modo, já eram estudadas na magistratura estadual, razão pela qual optei por ignorá-las.

Assim, sempre lutei contra a máxima de que “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”, buscando focar na prova mais imediata e, na sequência, incluindo o que faltava para a prova seguinte. Se houvesse primeira fase em data próxima, focaria na lei; se, na sequência, uma prova subjetiva, ignoraria a lei e focaria na doutrina-jurisprudência.

Nesse contexto, para quem quer lutar em frentes diversas, penso que a eficiência será maior com materiais mais enxutos e com possibilidade de lutar contra as “curvas de esquecimento” de forma certeira, evitando estudar aquilo que é passível de consulta. Por outro lado, me parece evidente que o foco exclusivo em um único concurso AUMENTA a eficiência, pois se permite viver mais o entendimento da instituição/banca, ao invés de “gastar” energia com mais ramos e enfoques diversos. Não foi, em definitivo, a minha opção, sobretudo diante do cenário de vacas magras de concursos.

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