Fases do concurso - Prova objetiva - parte 11 - O controle do tempo e o gabarito

By | julho 26, 2019 Leave a Comment


Talvez um dos maiores desafios no concurso seja o controle do tempo. Quando se é lento numa prova, a ansiedade para conseguir finalizar prejudica o desempenho nas últimas questões; quando se é rápido demais, deixa-se de filtrar algumas informações, esquecendo que a prova não valora quem terminou mais rápido.

Na minha experiência, com as sucessivas revisões e maior domínio das matérias, terminar a prova objetiva deixou de ser um problema. A própria prova objetiva do MPF, que é considerada a mais difícil de ser finalizada (são 120 questões, muitas das quais com enunciados gigantes, com 5 horas de prova), eu terminei com folga de cerca de meia hora. O maior domínio dos temas ajuda a filtrar rapidamente (identificando imediatamente uma súmula, por ex.), com menor dependência de “insights” e de análise de advérbios de exclusão (sempre, só, exclusivamente, apenas) ou de modalização deôntica (poderá, deverá etc.).

No início, porém, tinha maior dificuldade de terminar a prova. Mesmo assim, nunca optei por preencher o gabarito imediatamente após fazer uma questão, uma vez que a prova, por ex., pode ter sido feita com base em banco de questões, de modo que, sem que a banca perceba, o enunciado de alguma questão pode ajudar a selecionar a resposta de outra, o que aconteceu algumas vezes comigo.
Em todo caso, evitava “pular” questões, porque, mesmo na dúvida, já usava o insight/intuição e tentava arriscar algo. Ao preencher o gabarito, olhava essas questões em que fiquei com profunda dúvida e tendia a manter o que inicialmente preenchi. Isso porque a análise ao marcar o gabarito é mais “sumaríssima” e corrida, diferentemente daquela feita inicialmente. Além disso, via que tinha maior tendência de procurar “chifre na cabeça de cavalo” ao final das provas, sendo que a excessiva problematização não é boa conselheira. Assim, permanecendo em dúvida, mantinha a opção original.

O gabarito exige especial cuidado. Já vi excelentes candidatos errarem até 3 questões ao passar para o gabarito, o que foi decisivo na não obtenção da nota de corte. Por isso, sempre usei o documento de identificação (como a CNH) na prova como “régua” para preencher mais rápido e evitar erros. 


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