
Saber ler o diagnóstico e, a
partir dele, tomar atitudes é um instrumento que só pode ajudar, e não piorar o
estado em que se encontra. Há pessoas que, com medo do diagnóstico, preferem
não voltar ao médico para levar os exames. Ter vontade de saber onde está o
problema é o primeiro passo. Superado o medo, é possível dizer em quais frentes
se deve atuar com prioridade.
Identificado o problema (por ex.,
erro de questões fáceis de lei em ambiental ou erro de jurisprudência em tributário), é possível manter o que está indo bem e, nos pontos deficientes,
adotar REAÇÕES. No meu caso, (i) se errava o que ESTAVA no material objeto de
estudos, adotava a estratégia de ampliar o número de REVISÕES daquela FONTE no RAMO
problemático (por ex., 2 ou mais vezes lia a LEI de AMBIENTAL durante uma
revisão); (ii) se não estava no material E não fosse questão difícil, procurava
enriquecer o material de estudos. Muitas vezes o problema NÃO está na memória,
mas na escassez de informação do próprio material. A saída, no caso, seria
reforçá-lo pontualmente.
Por ex., o meu percentual de
acerto em questões do ECA estava BEM abaixo dos demais aprovados na objetiva da
DPES. Tinha acertado 5 de 10, enquanto a maioria do “primeiro pelotão”, segundo
o olho na vaga, estava acertando de 8 a 10. Mesmo estando entre os primeiros
da objetiva, isso me fez ligar um sinal “vermelho”. Ampliei as revisões e obtive,
ao final, 95% de aproveitamento na prova oral do tema. Isso certamente não
teria sido possível se optasse por me “encastelar” com o truísmo de que estava “bem
classificado”.
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