Diagnóstico - Parte 6 - A reação: em time que está ganhando ou perdendo se mexe

By | abril 09, 2019 Leave a Comment


Nos esportes, é muito comum ouvir a seguinte frase: “em time que está ganhando não se mexe”. Ocorre que, mesmo em time vencedor, é possível identificar um problema pontual – por ex., um jogador ruim em determinada posição –, cuja resolução pode AUMENTAR a eficiência. Além disso, não existe “direito adquirido” à aprovação, ou seja, o fato de já ter sido aprovado em determinadas provas (objetivas ou subjetivas, por ex.) não significa que, dali em diante, as fases já superadas nunca mais trarão problemas. Conheço pessoas que, após várias segundas fases, hoje não conseguem se aproximar do corte da objetiva.

Saber ler o diagnóstico e, a partir dele, tomar atitudes é um instrumento que só pode ajudar, e não piorar o estado em que se encontra. Há pessoas que, com medo do diagnóstico, preferem não voltar ao médico para levar os exames. Ter vontade de saber onde está o problema é o primeiro passo. Superado o medo, é possível dizer em quais frentes se deve atuar com prioridade. 

Identificado o problema (por ex., erro de questões fáceis de lei em ambiental ou erro de jurisprudência em tributário), é possível manter o que está indo bem e, nos pontos deficientes, adotar REAÇÕES. No meu caso, (i) se errava o que ESTAVA no material objeto de estudos, adotava a estratégia de ampliar o número de REVISÕES daquela FONTE no RAMO problemático (por ex., 2 ou mais vezes lia a LEI de AMBIENTAL durante uma revisão); (ii) se não estava no material E não fosse questão difícil, procurava enriquecer o material de estudos. Muitas vezes o problema NÃO está na memória, mas na escassez de informação do próprio material. A saída, no caso, seria reforçá-lo pontualmente.

Por ex., o meu percentual de acerto em questões do ECA estava BEM abaixo dos demais aprovados na objetiva da DPES. Tinha acertado 5 de 10, enquanto a maioria do “primeiro pelotão”, segundo o olho na vaga, estava acertando de 8 a 10. Mesmo estando entre os primeiros da objetiva, isso me fez ligar um sinal “vermelho”. Ampliei as revisões e obtive, ao final, 95% de aproveitamento na prova oral do tema. Isso certamente não teria sido possível se optasse por me “encastelar” com o truísmo de que estava “bem classificado”. 

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