
Além disso, outro fator decisivo para a oscilação é o concurso prestado, ainda que a matéria seja rigorosamente a mesma. Por ex., alguém com “excelente” desempenho em lei no direito administrativo em concursos de Magistratura e Ministério Público pode ficar na “média” em concursos de analista ou técnico, o que pode parecer um contrassenso. Na verdade, quem compete com foco para concursos de técnico ou analista tem um espectro de matéria bem menor, de modo que é provável que alcance nível de precisão na Lei n.º 8.666 e n.º 8.112 superior à média do “primeiro escalão” dos concursos mais complexos.
A reação ou não diante desses diagnósticos de OSCILAÇÃO depende muito do objetivo: se quer ou não concorrer em diferentes frentes, se quer ou não ter habilidade para enfrentar diferentes bancas. Muitos estudantes sabem muito bem o concurso desejado e que a banca, contratada ou não, historicamente é semelhante, o que traz grande previsibilidade e torna desnecessário o desenvolvimento de uma maior habilidade em certos pontos. O exemplo claro é a AGU, que tradicionalmente contrata a banca do CESPE para elaborar as provas.
No meu caso, optei por concorrer em diferentes frentes (concursos federais e estaduais) e independentemente da banca que iria prestar. Isso me exigiu um maior espectro de habilidades (número de ramos e maior profundidade em lei, doutrina e jurisprudência), o que, certamente, é um fator que diminui a competitividade. É uma questão de análise de custo-benefício.
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