Bom,
com o único FILTRO de não resumir a lei (o que chamo de NÃO DUPLICAR o
material), será possível perceber que o livro de 1000 páginas se
transforma em cerca de 40/50 páginas. Parece exagerado, mas a maior
parte dos livros de concurso é composta de paráfrase de lei. Partindo
dessa premissa, eu passei a colocar o que há de exclusivamente
doutrinário na parte do vade mecum que tinha maior relação com o
assunto. E isso exige uma leitura mais ativa, com o “balançar dos olhos”
diante do vade mecum e doutrina.
Outro filtro, mais subjetivo, é: O
ÓBVIO NÃO PRECISA SER DITO (“o STF é guardião da Constituição”, por
ex.). Um parâmetro talvez seja inserir aquilo que, antes de começar a
estudar para concurso, não teria condição de acertar. O importante,
porém, é ser rigoroso com o filtro, e não benevolente: cada informação
prolixa a mais é uma condenação a ler mais em todas as revisões, o que,
ceteri paribus, diminui a competitividade.
Inserir no vade mecum
parece algo exagerado (afinal, “já inventaram os cadernos e o
word...”)... mas, fora a desvantagem de IMPOSSIBILITAR a compra de um
novo código, tem dupla vantagem pedagógica: impõe a concisão E
desenvolve a habilidade de localizar temas (fundamental na subjetiva,
para a qual fazia questão de levar uma versão do RIDEEL COMPACTO 2014 –
sem anotações). O benefício da concisão é evidente: se se tem acesso às
mesmas informações com menos palavras, ganha-se tempo na revisão; com
mais revisões, a memória permanece constantemente ativada; a
pontuação/precisão crescem. Quando não cabe no vade mecum, basta usar
fichas, frente e verso. Além disso, para temas sem uma base legal muito
clara (criminologia e teoria do crime, por ex.), eu preferia colocar no
início do capítulo ou, se matéria fosse mais extensa, em fichas. Às
vezes algo que poderia ser ficha é identificado depois de as informações
se multiplicarem. Basta ignorar as anotações e criar as fichas.
Na foto abaixo, coloquei duas fichas que ficavam dentro do vade mecum na LINDB com a parte doutrinária que não cabia no texto. Continuo no próximo.
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