
Vejo com frequência uma certa 'glamourização' de questões difíceis que eventualmente aparecem em provas de alto desempenho, notadamente na fase oral. Ao sinal de questão mais complexa, professores, cursinhos e candidatos correm a compartilhar e destacar que tal assunto tido por difícil foi cobrado em determinada prova e por isso é necessário estuda- lo com afinco.
Com isso, candidatos desavisados tendem a interpretar que aquela prova toda foi no mesmo nível, tomando a exceção por regra . O passo seguinte é os candidatos usarem suas horas líquidas de estudo nesses assuntos mais densos, com largo prejuízo à competitividade.
O exemplo mais claro são esses nomes menos conhecidos de teorias penais. Vejo pessoas perdendo tempo útil em um grande esforço no sentido de decora-los todos.
Eu sempre estudei pra provas de concurso exatamente com a estratégia que você menciona neste post: não errar questões fáceis ; garantir que, nas intermediárias, consiga ficar entre duas alternativas; e me resignar em por vezes errar as difíceis , as quais nunca são a regra das provas.
Nessa sistemática , sempre dediquei , por exemplo, menos tempo de estudo à Lei das SA, aos tributos em espécie , à lei de licitações , e a varias legislações penais esparsas com menos incidência ou de maior densidade. Grande abraço!
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