Na vida, para realizar metas importantes, o ser humano não faz só o que gosta ou o que quer. Muitas vezes é preciso fazer o necessário para melhorar em áreas que consideramos significativas, e isso envolve um certo grau de desconforto. Por exemplo: Perder peso envolve se alimentar melhor e fazer exercicios físicos de forma regular; ter um relacionamento afetivo saudável envolve abrir mão de algumas coisas pelo outro; passar em um concurso envolve estudar matérias que não se tem tanta afinidade e participar de etapas que não são tão convenientes, mas fazem parte do certame. Tudo isso pode requerer paciência, tolerância à frustração, tomada de decisão, incerteza e desconforto. Nesses casos, apesar das atividades e etapas serem desconfortáveis, são elas que podem levam você à sua meta.
Assim, o desconforto é inevitável, mas gera a construção de algo maior. Robert Learhy (2015) chama as atividades desconfortaveis mas que fazem parte do caminho, ou do plano para objetivos valorizados de “desconforto construtivo” . Então, a partir de agora, convido você a, em vez de pensar nas coisas desagradáveis da sua jornada como algo opressor, exaustivo, esgotante e frustrante, pensar como, um “desconforto construtivo”, ou seja, são desconfortáveis mas que são necessárias e inevitáveis.
Pensando assim, você poderá criar uma disposição para fazer o que é necessário para chegar no lugar que deseja. A caminhada ficará mais leve, e o melhor, o desconforto nem será tão desconfortavel assim, pois fará parte do seu repertório biográfio quando você for descrever sua vitória.
Beijos e bons estudos
Ah, se você não conseguir mudar essa forma de pensar sozinho, um profissional de psicologia pode te ajudar.
0 Comments: